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Posts Tagged ‘emagrecimento’

Falta de gordura também causa baixa auto-estima e pode estar ligada a problemas de ordem emocional 

 

Temos sempre o hábito de falarmos em peso e lembrarmos da obesidade e suas conseqüências. De fato, a obesidade tornou-se uma epidemia neste nosso mundo de comida rápida, gordurosa, e pessoas sem motivação para se exercitar regularmente. Mas, com o perdão do trocadilho, há o outro lado da balança! Assim como as pessoas obesas lutam para emagrecer, muitas pessoas magras desejam ganhar quilos a mais.

Sentir-se muito leve culmina com a vergonha de expor o corpo. Isso faz com que os magros procurem o médico e recorram a tratamentos para engordar por não se sentir adequados ao seu próprio corpo e até expressar inibições sexuais ou ser vítimas de preconceito. Esconder-se em roupas “estratégicas”, apertar todas as calças na costureira e até colocar enchimentos podem ser medidas extremas para aqueles que necessitam da “sustância”, tão procurada pelos “desprovidos de gordura”. Ser magro, neste ponto-de-vista, é um problema que pode gerar baixa auto-estima.

O tratamento baseia-se em determinar inicialmente se a pessoa é de constituição magra ou emagreceu involuntariamente.  O emagrecimento sem causa aparente deve ser investigado e pode ocorrer por alguma doença que ainda não tenha se manifestado completamente.

Diabetes, hipertiroidismo e doenças infecciosas  – como AIDS e tuberculose, câncer, insuficiência renal ou hepática são problemas que levam à perda de peso. Porém, hoje em dia, muitos especialistas consideram possível a causa estar ligada a distúrbios emocionais.

Nestes casos, a dieta hipercalórica e hiperproteica é a indicada no tratamento, com várias pequenas porções ao longo do dia. Sim, é a mesma dinâmica de quem quer emagrecer! Comer bem e saudavelmente é prática difícil de ser seguida tanto por obesos quanto por magros. Mas estes últimos têm um agravante: comem para saciar a fome, não por gula, e compensam os problemas emocionais não comendo.

Então, não seria tão complexo: comer muitos alimentos, incluindo proteínas, em pequenas porções, várias vezes ao dia e pronto! Mas não é bem assim. O cardápio não contém doces ou pratos gordurosos e o aumento da ingestão é baseada em carnes magras e carboidratos complexos (massas, arroz, cereais – integrais de preferência) de absorção mais lenta pelo organismo.

Os medicamentos para aumentar o apetite (orexígenos) geralmente não são utilizados no tratamento. O ideal é que os novos hábitos  alimentares sejam adquiridos, mas as suplementações com polivitamínicos e/ou minerais podem ser artifícios auxiliares, após a avaliação detalhada de um especialista.

Não é só comer o que é certo! É preciso ingerir proteínas e carboidratos para formar músculos, o que significa aumentar o peso de forma saudável, ganhando massa magra (músculos) em detrimento à massa gorda. Além disso, há sempre a máxima e verdadeira: “músculos pesam mais que gordura”! Por isso, para o aumento da massa muscular é necessária a prática de exercícios de força, sempre orientados por um profissional da área.  A musculação, que exercita grupos musculares localizados, quando realizada regularmente e em conjunto com uma dieta balanceada garantem o sucesso dos quilos a mais.

Pense em dispensar dos ombros este peso que é ser magro. Inicie com atitudes motivadoras:

  • Não pule os horários das refeições. Faça, inclusive, os lanches intermediários durante o dia, caso tenham sido programados, evitando ficar longos períodos sem alimentar-se;
  • Tente não cair em tentação de ficar “beliscando” fora do programado. Você pode não conseguir alimentar-se adequadamente na refeição posterior;
  • Coma as porções adequadas e permitidas, devagar, mastigando bem os alimentos;
  • Procure realizar suas refeições em locais tranqüilos e agradáveis;
  • Evite guloseimas, doces recheados ou alimentos muito gordurosos, tentando assimilar o conceito da comida saudável para “formar músculos”;
  • Faça da sua reeducação alimentar e da atividade física momentos de prazer e descoberta pessoal;
  • Entenda-se da melhor maneira com seu corpo: dê um tempo para que as mudanças ocorram e participe delas!

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Pesquisa mostrou que 150 minutos semanais de atividade física são insuficientes para que mulheres acima do peso emagreçam

 

Não há nenhuma controvérsia na literatura de que a atividade física é um grande adjuvante na perda de peso. E, cada vez mais, sabemos que beneficia o sistema cardiovascular, prevenindo também complicações ligadas à osteoporose e hipercolesterolemia (aumento do colesterol ruim).

Atualmente, mulheres acima do peso são orientadas a realizar atividades físicas cinco dias na semana por, pelo menos, 30 minutos, com o objetivo de reduzir seu peso. No entanto, um estudo realizado na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, afirma que 150 minutos semanais não são suficientes.

Duzentas mulheres obesas ou acima do peso foram acompanhadas durante um período de quatro anos, mantendo dieta na qual não consumiriam mais que 1.500 calorias diárias, além de se exercitar. Ao final da pesquisa, todas as participantes reduziram em 10% seu peso inicial, mas somente as que continuaram com os exercícios por, pelo menos, uma hora durante cinco dias da semana conseguiram manter seu novo peso.

Conclusão dos especialistas? Uma carga horária de exercícios aeróbicos de 275 minutos por semana garantiria às mulheres um sucesso maior na manutenção de seu novo (e tão esperado!) peso.

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